25 de Novembro de 2023
A crise climática é tema central da nova resolução de conjuntura nacional aprovada pelo Diretório Nacional do PSOL neste fim de semana.
Saiba mais: LEIA A RESOLUÇÃO APROVADA NA ÍNTEGRA
As queimadas na Amazônia, que deixaram o Amapá e Amazonas debaixo de fumaça intensa, as enchentes que deixaram o Sul do país debaixo d’água e o calor extremo vivido em grande parte do Brasil nas últimas semanas são sintomas evidentes de que a crise climática é uma realidade.
“A luta contra o colapso ambiental é central e exige uma mudança profunda dos meios que a sociedade hoje produz, distribui e consome. É preciso superar a cultura da devastação, do desperdício e do supérfluo. O processo de transição energética deve substituir de forma gradual e definitiva o uso de combustíveis fósseis por energia renovável”, diz trecho da resolução aprovada.
Foto: Tuane Fernandes
No Brasil, a realidade climática chega a níveis cada vez mais extremos também como reflexo do que foram os últimos anos de governo Bolsonaro, com aumento alarmante no número de queimadas, desmatamento, do uso de agrotóxicos e de ataques aos direitos dos povos indígenas.
O governo Bolsonaro “tornou o Brasil uma nação ameaçadora aos esforços globais de combate à crise climática”, definem os dirigentes do PSOL na resolução.
Enquanto isso, a direita ortodoxa e o Centrão fisiológico estão dispostos a constranger o governo federal e o STF para restringir ainda mais os direitos dos povos indígenas ao seu território.
“Por isso, a bancada do PSOL no Congresso Nacional e a atuação da militância nos movimentos sociais deve seguir sendo de defender o programa eleito nas urnas e de unidade do campo progressista em torno de medidas de enfrentamento às desigualdades e em defesa da democracia”, defende o Diretório Nacional do PSOL na resolução aprovada.
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